
"Esse trabalho, feito à convite do @coletivopink, é minha contribuição nesse mês de outubro ao projeto @inspiracaopinkoficial de conscientização sobre o câncer de mama.
Uma grande responsabilidade fazer uso da minha arte para retratar outra pessoa, onde é preciso acessar um espaço aberto à sensibilidade. Para pintar, tive como referência a história de Ana Maria, uma mulher que segue nessa lida há alguns anos. Moradora de Recife, mas nascida em Parnamirim, no sertão pernambucano, pediu que me inspirasse em suas cores preferidas (rosa e azul claro) e que fizesse um cacto na mama direita, simbolizando seu território, segundo ela "a força que sobrevive à tudo". Escolhi o quipá, cuja flor me remete à anatomia interna da mama. Quis trazer a memória, o afeto, a fluidez, a profundidade do enraizamento desse corpo-natureza, corpo-nascente, corpo-movimento, corpo-solar, corpo-morada que não se encerra em uma história única. Um corpo-território é um mapa composto de muitas partes!
Diante de uma sociedade responsável pela manutenção de violências diversas, que nos sobrecarrega, nos censura e nos envenena com agrotóxicos e industrializados, gostaria de trazer a importância do autocuidado, da saúde física e emocional, do autoconhecimento e exercícios diários de autonomia. Importante ressaltar que essa consciência, o acesso à informação, aos recursos de bem-estar e bem-viver, assim como as percepções de corpo, tem recortes e lugares." Texto reproduzido do instagram da artista autora da obra em @ste_fanylima
Uma grande responsabilidade fazer uso da minha arte para retratar outra pessoa, onde é preciso acessar um espaço aberto à sensibilidade. Para pintar, tive como referência a história de Ana Maria, uma mulher que segue nessa lida há alguns anos. Moradora de Recife, mas nascida em Parnamirim, no sertão pernambucano, pediu que me inspirasse em suas cores preferidas (rosa e azul claro) e que fizesse um cacto na mama direita, simbolizando seu território, segundo ela "a força que sobrevive à tudo". Escolhi o quipá, cuja flor me remete à anatomia interna da mama. Quis trazer a memória, o afeto, a fluidez, a profundidade do enraizamento desse corpo-natureza, corpo-nascente, corpo-movimento, corpo-solar, corpo-morada que não se encerra em uma história única. Um corpo-território é um mapa composto de muitas partes!
Diante de uma sociedade responsável pela manutenção de violências diversas, que nos sobrecarrega, nos censura e nos envenena com agrotóxicos e industrializados, gostaria de trazer a importância do autocuidado, da saúde física e emocional, do autoconhecimento e exercícios diários de autonomia. Importante ressaltar que essa consciência, o acesso à informação, aos recursos de bem-estar e bem-viver, assim como as percepções de corpo, tem recortes e lugares." Texto reproduzido do instagram da artista autora da obra em @ste_fanylima


